A primeira chegou no final de Agosto; a próxima deverá chegar no final do ano, início do próximo. São mais duas gruas móveis com as quais o TCCL aumenta a capacidade de movimentação de carga geral e granéis no porto de Leixões, apurou o TRANSPORTES & NEGÓCIOS.
O TCGL, empresa do Grupo ETE que ainda recentemente renovou os termos da concessão do terminal de carga geral e granéis de Leixões, continua a investir no aumento da capacidade da movimentação de cargas. As duas novas gruas móveis representam um investimento de mais de 3,5 milhões de euros, adiantou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS uma fonte da empresa.
A primeira grua, uma LHM150, com uma capacidade máxima de 40 toneladas, começou a operar no final de Agosto. Mais potente, com o triplo da capacidade (121 toneladas), é a Liebherr LHM420 que é esperada para o final do ano, princípio de 2018.
Ambos os equipamentos se destacam pela sua versatilidade, estando preparados para movimentar tanto carga geral como granéis, referem do TCGL. Com mais estas duas gruas, a concessionária passa a contar um parque de sete gruas móveis, com capacidades de 124, 121, 104 e 40 toneladas. Longe, muito longe, dos guindastes convencionais de via de até 40 toneladas que “herdou” no início da concessão.
Os investimentos são justificados “pela constante vontade, e preocupação, de aumentar os níveis de produtividade” e não deverão ficar-se por aqui. Pelo contrário, “a aquisição das duas gruas é apenas o primeiro passo de uma longa jornada de investimentos”, garantem.
Recorde-se que nos termos da renegociação do contrato de concessão do TCGL, a empresa do Grupo ETE comprometeu-se a investir cinco milhões de euros (e a baixar preços), tendo como contrapartida mais cinco anos de concessão (até 2030).
Nos primeiros oito meses do ano em curso, o TCGL movimentou 2,4 milhões de toneladas, “em linha” com o registado no período homólogo de 2016. Todavia, o número de operações em navios “aumentou cerca de 11%”. A disparidade e justificada pela “crescente tendência de contratação de navios mais pequenos, mas com um maior número de escalas no porto”, a exigir, lá está, maior capacidade de resposta e maior produtividade nas operações de carga e descarga.