A Tecnoveritas, empresa portuguesa especializada em serviços de engenharia e soluções tecnológicas de eficiência energética para o setor naval, marca presença na CLIA Cruise Week 2024, que se realiza já a partir de hoje, até ao próximo dia 14 de março em Génova, Itália.
Este é um dos mais importantes eventos do setor dos cruzeiros na Europa e a nível mundial, que tem como mote nesta edição “Shaping the future of cruising”. É o ponto de encontro para os principais operadores e decisores do setor, reunindo também líderes mundiais das companhias de cruzeiro e representantes de instituições internacionais e de vários governos, e conta com palestras, workshops e momentos de networking para a comunidade dos cruzeiros.
Ao longo dos vários dias do evento a Tecnoveritas irá apresentar as suas soluções para a descarbonização do shipping, bem como as suas soluções de diagnóstico e monitorização de navios, criadas para otimizar a energia e as emissões de uma viagem, reduzindo assim os custos operacionais e o consumo de combustível.
Terá também, no dia 12 de março, uma apresentação dedicada ao tema “Reducing NOx emissions on cruise ships – on the project example of Vasco da Gama” que será realizada na Innovation Expo, um novo fórum do evento focado na sustentabilidade e inovação no ecossistema dos cruzeiros e no qual mais de 100 expositores irão apresentar produtos e soluções inovadoras.
Recorde-se que a Tecnoveritas foi a empresa responsável pela modernização ambiental do Navio Vasco da Gama, da Mystic Cruises, em 2020, dos navios de cruzeiros mais amigos do ambiente a nível mundial.
Mais recentemente a Tecnoveritas foi a escolhida, também, para modernizar ambientalmente quatro navios da companhia francesa de cruzeiros de luxo Compagnie du Ponant, num contrato de cerca de 6 milhões de euros.
Através de um sistema SCR (Selective Catalytic Reactor) customizado será possível reduzir as emissões de NOx em mais de 80%. E com o recurso ao BOEM, um software baseado na nuvem, também de patente lusa, far-se-á a monitorização das emissões a bordo e à distância.
Com isso, os navios poderão navegar em áreas ambientalmente mais sensíveis, como é o caso dos fiordes da Noruega.