O terminal da Sotagus foi o que mais cresceu, em termos percentuais, entre os principais terminais da holding Yilport.
No ano passado, o movimento de contentores nos dez terminais da holding do grupo Yildirim atingiu os 4,3 milhões de TEU, 9% acima do realizado em 2016. Para tal foram determinantes os crescimentos registados na Turquia e na Suécia, refere a holding na sua newsletter de balanço do exercício.
Na Península Ibérica, a Yilport movimentou 1,18 milhões de TEU, mais 5,8% do que em 2016. O terminal de Leixões, mesmo a recuar perto de 4%, processou cerca de 625 mil TEU. Mas os destaques vão, em Lisboa, para a Sotagus, a crescer 37% e a superar os 160 mil TEU, e para a Liscont, que avançou 25% e superou os 233 mil TEU.
Em casa, na Turquia, a Yilport movimentou 501 mil TEU em Gebze (mais 26% em termos homólogos) e 474 mil em Gemlik (mais 30%).
Nos países nórdicos, a Yilport cresceu 13%, com 252 mil TEU processados em Gävle, na Suécia, e 208 mil em Sjursoya, na Noruega.
Em Malta, a Yilport contabilizou 1,75 milhões de TEU (+2%), relativos à sua posição de 50% no capital do Malta Freeport.
A Yilport fechou o ano no 13.º lugar mundial de operadores de terminais de contentores da Drewry. O objectivo mantém-se: entrar rapidamente no top 10.
Para isso, a holding do grupo Yildirim tem em curso projectos de expansão da capacidade instalada e mantém o interesse em novas oportunidades de negócio.
Em Portugal, já se sabe, o terminal de contentores Sul da concessão do porto de Leixões vai ser ampliado, em resultado da renegociação da concessão fechada no ano passado. As obras deverão iniciar-se em breve.
Para Lisboa prevê-se também a expansão do terminal da Liscons, em Alcântara, ainda que a renegociação da concessão esteja no início. Nos planos da Yilport está um aumento da capacidade de 200 mil TEU, com a instalação de mais dois pórticos de cais (a juntar aos três existentes) e a aquisição de RTG eléctricos e a transformação dos existentes.
Até ao final de 2019, a Yilport instalará nos terminais ibéricos o sistema de gestão NAVIS.
O artigo contém 1 mentira : não é o terminal de Lisboa mas o de Setúbal que cresce porque o de Lisboa em Alcântara há 10 anos que perde quota de mercado por culpa das greves do SEAL sendo agora já residual nas contas do grupo Yilport, infelizmente. Com efeito a “jóia da coroa” é o terminal de Leixões no Porto que vai iniciar obra de expansão de grande magnitude que durará anos mas assegurará o seu brilhante presente e o seu futuro.
Infelizmente, passados 4 anos, obras de ampliaçao dos terninais de Matosinhos, não avançaram …