A Infraestruturas de Portugal (IP) atribuiu à Thales a renovação dos sistemas de sinalização existentes em 3 linhas / secções da sua rede.
A Infraestruturas de Portugal (IP) atribuiu à Thales a renovação dos sistemas de sinalização existentes em 3 linhas / secções da sua rede: Caíde-Régua da Linha do Douro, estação da Pampilhosa na Linha Norte e toda a Linha da Beira Alta (PampilhosaVilar Formoso), incluindo a Concordância da Mealhada. Também está incluída neste
projecto a sinalização da ligação Évora-Elvas-Fronteira, nas linhas de Évora e Leste, compreendendo tanto linhas novas como existentes.
O valor global do contrato representa 40,5 milhões de euros.
Este projecto representa a primeira implementação em Portugal, da tecnologia de segurança ferroviária ETCS nível 2, para controlo automático de comboios. Modernos sistemas de encravamento serão igualmente instalados nestas linhas para assegurar o comando e controlo de tráfego.
O projecto cobrirá um total de 380 km de linhas convencionais. A linha da Beira Alta e a ligação Évora-Elvas-Fronteira correspondem, respectivamente, aos corredores Internacional Norte e Internacional Sul, ambos pertencentes à rede TEN-T, que são os principais corredores de ligação dos principais portos de Portugal e a Rede Ferroviária Europeia.
A IP, Infraestruturas de Portugal, confiou à Thales, juntamente com o seu parceiro SISINT, a responsabilidade de executar este novo projecto como parte da melhoria nos sistemas de segurança e sinalização da sua rede. Este programa aumentará a capacidade das linhas, além de proporcionar uma melhoria substancial no serviço ferroviário, nos corredores internacionais e nas suas conexões com os portos marítimos, garantindo o cumprimento dos requisitos de interoperabilidade.
Renovação da Tecnologia
À semelhança do início dos anos 90, a equipa portuguesa da Thales está novamente envolvida nos avanços da tecnologia.
Nessa época, iniciava-se a substituição dos encravamentos electromecânicos e a relés, pela introdução de novas tecnologias de encravamento electrónico. Hoje, na segunda década do século XXI, a Thales inicia a substituição dessa 1.ª geração de encravamento electrónico e introduz o ETCS L2, propondo uma estratégia de migração dos sistemas ATP proprietários existentes, para os sistemas padrão europeus de interoperabilidade, permitindo assim, o programa de modernização Ferrovia 2020.
Com este projecto, a Thales reforça as competências da equipa portuguesa em sistemas interoperáveis, além das competências e experiência já existentes nas soluções ETCS L1 e de bordo.
“Estamos orgulhosos por contribuir com a tecnologia da Thales para uma das principais redes do backbone da Europa, aumentando a competitividade em infra-estrutura crítica para o transporte de pessoas e mercadorias” – João Araújo, CEO da Thales Portugal.