A Torrestir prepara-se para entrar a sério no mercado angolano, replicando ali as operações de transportes, logística e distribuição que tão bem conhece em Portugal. O Brasil será o desafio seguinte, avança Fernando Torres, em declarações ao “JdN”.
Os planos para Angola são ambiciosos e envolverão, a prazo, a criação de uma rede de plataformas à escala nacional, para assim garantir as entregas porta-a-porta em 24 horas. Tal como cá. Só que a uma escala muito maior.
Fernando Torres sustenta que a ideia é distribuir todo o tipo de produtos, actuando apenas no mercado interno angolano. Para ajudar ao desenvolvimento dos negócios, a operadora portuguesa adquiriu um transitário local.
Do outro lado do Atlântico, o Brasil continua no radar de negócios da Torrestir. A empresa já participa no capital de uma transportadora de São Paulo, mas dispõe-se a crescer por aquisições, aproveitando o facto de os filhos dos actuais transportadores não quererem assumir os negócios os pais.
A internacionalização da Torrestir iniciou-se pela Alemanha, que hoje já representa cerca de 35% de um volume de negócios de cerca de 145 milhões de euros no ano corrente (12% mais que em 2012).
Em Portugal, os negócios também parecem rolar bem, fruto da aposta na diversificação de mercados, de que é exemplo o crescimento de TorresPharma. Para 2014, Fernando Torres prevê contratar mais umas dezenas de trabalhadores e continuar a investir no reforço e alargamento da frota.