A descarbonização do transporte rodoviário de mercadorias passa também pela gestão dos pneus. A Torrestir “poupou” 714,2 toneladas de CO2 no ano passado, segundo as contas da Michelin.
A Torrestir foi distinguida pela “Gestão Sustentável dos Pneus” pela Michelin, pelas práticas implementadas ao longo de 2023, e pelos resultados alcançados na redução das emissões de CO2.
Entre as acções implementadas, contam-se o simples controlo da pressão de ar, a utilização de pneus recauchutados de acordo com as especificações técnicas, a reescultura de pneus e a utilização dos pneus até ao limite da profundidade legal.
No caso dos pneus reesculturados, por exemplo, é possível realizar até 25% de quilómetros a mais, sustenta a Torrestir, sendo que a diferença de consumo entre um pneu novo e um pneu reesculturado é de apenas 5%. Também no caso dos pneus recauchutados, acrescenta, é levada em conta a poupança da matéria-prima (que “traduzida” em emissões de CO2 dará 2,3 kg por por quilograma de matéria-prima.
Tudo pesado, “segundo os cálculos efectuados pela equipa da Michelin podemos estimar que, durante o ano de 2023, as práticas de otimização de pneus geridas pela Michelin para os veículos da Torrestir resultaram numa economia de 714,2 TN de CO2”, adiantou a transportadora, em comunicado.
O Grupo Torrestir tem em curso o projecto de Neutralidade Carbónica 2025, e nesse âmbito aplica no dia-a-dia o compromisso dos 5R (Repensar, Reduzir, Reaproveitar, Reciclar e Recusar).