O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) pediu a intervenção do Ministério do Trabalho para a reabertura das negociações salariais com a Groundforce, numa tentativa de ultrapassar o conflito que levou à greve do fim-de-semana.
Depois de dois dias de greve do pessoal da Groundforce, com uma adesão “bastante acima do esperado”, Fernando Henriques, dirigente do Sitava, disse à “Lusa” que foi enviado já um pedido à Direcção-Geral das Relações de Trabalho para que reactive o processo de conciliação no sentido de serem retomadas as negociações entre a empresa e os representantes dos trabalhadores.
“Esperamos que em breve possamos estar sentados à mesa das negociações para conseguir a revisão salarial de 2015”, disse o sindicalista.
O Sitava reivindica aumentos salariais de 50 euros para os trabalhadores que ganham até 680 euros e de 30 euros para os que ganham mais de 680 euros.
Os trabalhadores da SPdH – Serviços Portugueses de Handling (Groundforce Portugal) contestam a “postura de desrespeito” da empresa de assistência em terra e reivindicam a revisão dos horários de trabalho e dos salários e o fim da precariedade laboral.
A SPdH/Groundforce opera nos aeroportos de Lisboa, Porto, Funchal e Porto Santo e é detida em 49,9% pela TAP e em 50,1% pela Urbanos.