Os trabalhadores da Silopor querem reunir com o ministro das Finanças para desbloquear as suas reivindicações. Caso contrário, decidirão novas formas de luta.
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que representa os trabalhadores da Silopor pediu uma “reunião urgente com o Ministro das Finanças, Fernando Medina, com o objectivo de discutir soluções possíveis para os trabalhadores com vínculos precários, para os aumentos salariais bloqueados pelo Ministério, e para a revisão das carreiras profissionais”, anunciou em comunicado.
“Uma semana após a greve dos trabalhadores da Silopor, que paralisou os silos do Beato e da Trafaria (…) tudo permanece igual”, sustenta o sindicato. Que lembra que no dia da greve Fernando Medina afirmou, em conferência de imprensa, que daria “instruções à administração para encontrar soluções adequadas com os trabalhadores”.
Para o CESP, “os trabalhadores com vínculos precários na Silopor continuam sem integração nos quadros da empresa à vista”, “os salários e carreiras profissionais continuam sem as devidas actualizações” e “o Acordo de Empresa continua por renegociar”.
“Dada a gravidade da situação (…) solicitámos a realização de uma reunião com carácter de urgência com o Ministro, para que o Sindicato e os trabalhadores possam expôr as suas várias questões e discutir as soluções possíveis”, anuncia o CESP no comunicado emitido. E avisa: “caso não haja desenvolvimentos nos próximos dias, os trabalhadores reunirão em Plenário, para decidir colectivamente novas formas de luta”.
A Silopor está em liquidação desde 2001, por decisão da Comissão Europeia, sendo gerida por uma comissão liquidatária cujo mandato foi prolongado até Junho de 2025, quando acaba o contrato de concessão com o Porto de Lisboa.
A empresa é lucrativa e assegura o encaminhamento de mais de metade dos cereais importados por Portugal.
A situação da Silopor é igual á da DHL, o PS não resolve a situacao há 10 anos é incompetência pura e muita corrupção acumulada a que se junta o estado de falência do SNS, escola pública, etc