O tráfego de transhipment de contentores nos portos do continente cresceu 32,4% no primeiro quadrimestre, praticamente igualando os movimentos com o hinterland.
De acordo com o relatório da AMT, nos primeiros quatro meses de 2024 os portos nacionais movimentaram 1,1 milhões de TEU, num crescimento homólogo de 15,3%.
O tráfego com o hinterland avançou 2,2% para 527 mil TEU, ao passo que o tráfego de transhipment disparou 32,4% e atingiu 523 mil TEU.
Também aqui, o porto de Sines foi o principal responsável e beneficiário do crescimento global. O porto alentejano movimentou mais 131 mil TEU que no período homólogo de 2023 (+26,7%), tendo atingido 624 mil TEU. Desses, 500 mil TEU (+34,5%) corresponderam a movimentos de transhipment.
No tráfego de transhipment, o destaque vai para o porto de Lisboa, com um crescimento homólogo de 10,9% para um total de 138 mil TEU.
Se Sines concentra 95,7% do tráfego de transhipment (Leixões movimentou 18 mol TEU, Setúbal quatro mil e Lisboa mil), já o tráfego com o hinterland está bastante mais distribuído: Leixões detém uma quota de 39,1% (movimentou 206 mil TEU, a ceder 1,7%), Lisboa controla 26,1% e Sines 23,5% (subiu 2,6% para 124 mil TEU).
O porto de Setúbal movimentou 46 mil TEU com o hinterland (-8%), Aveiro sete mil e Figueira da Foz seis mil (-4,4%).
Pormenor destacado pela AMT: “em todos os demais portos [que não Sines], os contentores com origem ou destino no hinterland representaram mais de 90% do tráfego de contentores, atingindo os 100% em Aveiro e na Figueira da Foz”.