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Com eleições anunciadas, os transitários voltam a insistir numa tutela única para o ecossistema dos transportes e logística, defende o presidente da APAT, Paulo Paiva, em entrevista ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS.
Na ressaca de mais de um Congresso da Associação dos Transitários de Portugal, que coincidiu com a demissão do primeiro-ministro e a convocação de eleições antecipadas, o presidente da APAT falou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS das consequências da crise política para o desenvolvimento dos projectos ansiados pelos transitários e, claro, já agora, das expectativas para a nova legislatura.
A conjuntura internacional foi também tema de conversa, nomeadamente no concernente ao fim do CBER, às relações entre os transitários e os armadores, e às iniciativas da Uniãio Europeia em questões ambientais.
Os desafios da digitalização e da descarbonização, a aposta na formação e a aproximação a outras associações foram também focados por Paulo Paiva.
O presidente da APAT, em vésperas de terminar o seu último mandato como líder da Direcção, fez um primeiro balanço do trabalho realizado e respondeu à “provocação” sobre o futuro dos transitários portugueses (que não unicamente estabelecidos em Portugal) num ambiente de crescente consolidação, com fusões e aquisições.