A Transitex ultrapassou no ano passado o bilião de meticais em Moçambique e lidera os negócios do grupo português em África.
Há 13 anos em Moçambique, a Transitex conta com escritórios em Maputo, Beira, Nacala, Nampula e, mais recentemente, Pemba, e emprega já 100 colaboradores, refere em comunicado. As operações são suportadas por uma rede de seis armazéns e uma frota rodoviária própria.
“Em 2020 atingimos pela primeira vez na nossa história em Moçambique um volume de negócio acima de 1 bilião de meticais, fruto da nossa aposta, primeiro na consolidação dos negócios históricos da Transitex e, numa segunda fase, em novos clientes e segmentos”, refere, em jeito de balanço, Tiago Martins, o líder da empresa naquele mercado.
Para 2021, “queremos fortalecer ainda mais a nossa posição nos mercados em que actuamos e posicionarmo-
nos como âncora para a logística do sector do petróleo e gás no norte de Moçambique, onde estamos já presentes”, acrescenta.
Apesar das vicissitudes próprias do pais – o escândalo das dívidas ocultas em 2016, a Covid-19 e, mais recentemente, as insurgências no Norte” -, Tiago Martins sustenta que “este continua a ser um dos melhores destinos de investimento e deveria ser preferencial para as empresas portuguesas, pela facilidade da língua, cultura e o histórico de relações já existente”.
“Estamos todos expectantes em relação ao negócio do petróleo e do gás natural. Portugal já tem alguma experiência em indústrias similares, o que sem dúvida representa uma mais-valia”.
Em resultado do seu sucesso, a empresa transformou-se na sucursal central em África e num “modelo para todas as localizações Transitex ao redor do globo”, sublinha o comunicado.