A Transportes Metropolitanos do Porto (TMP), que irá gerir os contratos da rede Unir, será formalmente constituída em Janeiro e terá a sua sede no Porto.
As novidades foram anunciadas pelo presidente da Área Metropolitana do Porto, no final de uma reunião do Conselho Metropolitano do Porto onde foram nomeados os membros dos órgãos sociais da TMP em falta.
“É certo que na primeira ou segunda semana de Janeiro faz-se a escritura e o registo. A empresa já tem perspectiva de sede, e depois vamos fazer duas coisas: uma é concentrar na empresa os recursos que temos ao nível dos transportes, nomeadamente recursos técnicos, quer da Área Metropolitana, quer dos TIP, e ao mesmo tempo reforçar todo o papel de fiscalização que a empresa tem que ter”, disse Eduardo Vítor Rodrigues aos jornalistas.
“A empresa está a cumprir o seu cronograma com todo o rigor. A partir do momento em que o Conselho Metropolitano decidiu que só avançaríamos com a empresa quando assinássemos os contratos da Unir, nós fizemos esse trabalho”, acrescentou o também autarca de Vila Nova de Gaia.
O líder da AMP lamentou, mais uma vez, que a TMP não tenha sido criada antes do início da operação da rede Unir, que completou no domingo o primeiro ano, marcado por inúmeros problemas.
“A minha proposta de criação da empresa metropolitana prévia ao concurso [da rede Unir] foi rejeitada pela maioria dos colegas, porque havia aquela percepção de que poderia ser mal interpretada. Precisamos de gerir estas coisas sem estar a pensar muito no que vão ser os comentários no Facebook”, disse.
“O serviço não é aquilo que nós queremos, mas acho que um dia tem que se fazer um balanço que mostra, por exemplo, que nós estamos a fazer em Portugal, e nas áreas metropolitanas e nas CIM, aquilo que foi feito há 40 anos em França. Estamos a sofrer um bocadinho essas dores de crescimento”, reforçou.
A TMP será presidida por Marco Martins, ainda presidente da Câmara Municipal de Gondomar, que na reunião do Conselho Metropolitano deu conta dos contactos que está a desenvolver, mas avisou os seus pares que “queria que tivessem consciência que apesar de toda a vontade, empenho e dedicação, [resolver os problemas] não vai ser carregar num botão”.
Face à recusa da Câmara do Porto em nomear os seus representantes para os órgãos sociais da TMP, o Conselho Metropolitano aprovou a nomeação de Amadeu Albergaria, presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, para presidente da Mesa da Assembleia Geral.
É impressionante e assustador que o presidente da C.M. de Gaia, Vitor Rodrigues, depois de 3 anos não ter feito NADA para resolver o NÃO funcionamento da UNIR, não tenha pedido desculpas à população pelos prejuízos, sociais e económicos causados !?