A Transtejo anunciou a adjudicação das estações de carregamento para os dez navios eléctricos, por 14,4 milhões de euros.
À terceira foi de vez. A Transtejo conseguiu, finalmente, adjudicar a concepção, construção e fornecimento das estações de carregamento para a sua nova frota de ferries eléctricos, e fê-lo gastando um pouco menos do que aquilo que se propunha ganhar (16 milhões de euros).
O vencedor do concurso lançado em Agosto passado é o agrupamento agrupamento CME – Construção e Manutenção Eletromecânica, S.A. / Sociedade de Empreitadas e Trabalhos Hidráulicos, que terá 13 meses para a realização dos trabalhos (após a consignação).
As estações de carregamento serão instaladas nos terminais de Cacilhas, Cais do Sodré, Montijo e Seixal.
A Transtejo contratou com os Astilleros Gondán, S.A, de Espanha, a construção de dez ferries eléctricos para renovar a sua frota, por 52,4 milhões de euros, em meados de Outubro de 2020.
Em Agosto passado, a empresa anunciou que a entrega dos quatro primeiros navios da nova frota está prevista para o período entre Dezembro deste ano e Junho de 2023, com a entrada ao serviço a ocorrer imediatamente “após a sua chegada e a formação das respectivas tripulações”.
Dos restantes navios, quatro “chegarão até final do ano de 2023 e os últimos dois navios, que completam o projecto, serão recebidos em 2024”, avançou a Transtejo à “Lusa”.
A Transtejo assegura as ligações fluviais a Lisboa a partir de Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, enquanto a Soflusa liga o Barreiro ao Terreiro do Paço, em Lisboa.