O “Cegonha Branca”, o primeiro ferry eléctrico da Transtejo, foi hoje inaugurado e começará a operar com passageiros na próxima semana.
No imediato, as viagens do ferry eléctrico terão um carácter experimental,, servindo até para aferir o tempo de duração do trajecto entre o Seixal e o Cais do Sodré, sublinhou a presidente do Conselho de Administração da Transtejo / Soflusa, em declarações aos jornalistas durante a viagem inaugural.
Para Fevereiro são esperados mais dois ferries eléctricos que, segundo Alexandra de Carvalho, se juntarão ao “Cegonha Branca” nas ligações Seixal – Lisboa em finais de Março.
A Transtejo contratou a compra de dez ferries eléctricos, num processo que ficou marcado pelo chumbo do Tribunal de Contas ao ajuste directo para a compra de nove baterias, que levou à demissão da então presidente da empresa Marina Ferreira. Entretanto foi lançado um concurso público que terminou com a adjudicação à mesma empresa, os estaleiros que estão a construir as embarcações.
No inicio de Novembro, o Governo reprogramou a despesa relativa à renovação da frota da Transtejo, aumentando em 10 milhões de euros o investimento, que se situa agora em mais de 80,6 milhões.
Para Alexandra de Carvalho, com a entrada em operação da nova frota será possível reduzir a pegada carbónica, elevar os padrões de conforto e a segurança dos navios e reduzir custos de manutenção.
Com a opção eléctrica, poupar-se-ão cinco milhões de litros de diesel e mais de 13 mil toneladas de CO2/ano.
O primeiro-ministro António Costa e o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, estiveram presentes na viagem inaugural do “Cegonha Branca”.
Precisamos eletrificar o desgoverno que foram o Sócrates & Costa, basta de tanta Corrupção !! …