O grupo Transtejo, responsável pelas ligações fluviais no rio Tejo, tem cinco embarcações sem certificado de navegabilidade, refere o Governo, em resposta a uma questão colocada pelos deputados do PS eleitos por Setúbal.
“O grupo Transtejo dispõe de uma frota de 25 embarcações para a sua operação. Actualmente encontram-se caducados os certificados de navegabilidade de cinco embarcações: dois catamarãs e um ferry da Transtejo e dois catamarãs da Soflusa”, refere a resposta do Governo, remetida pelo gabinete do ministro do Ambiente, depois de consultada a empresa.
Os deputados socialistas questionaram o Governo sobre as perturbações nas ligações fluviais no rio Tejo e os problemas com a frota, depois de terem sido feitas várias denúncias, por sindicatos e autarquias, dos problemas existentes.
Na resposta, o Governo refere que o certificado de navegabilidade tem a validade de um ano, estando o armador obrigado a colocar o navio em doca seca de dois em dois anos.
“Não foi possível contratar, em tempo útil, os trabalhos de docagem e reparação necessários para o efeito, atendendo a condicionantes de ordem técnica e financeira”, salienta.
O Governo refere que o grupo Transtejo, que engloba as empresas Transtejo e Soflusa, esteve sujeito a “restrições orçamentais”, que levou a que apostasse na reparação de falhas em vez de na prevenção e que, nas peças sobressalentes, se tivesse privilegiado o “preço em contraponto com a qualidade”.
Com Lusa