![Contos impopulares [i]](https://www.transportesenegocios.pt/wp-content/uploads/2022/02/Fernando-Grilo-1-1.jpg)
Três companhias de navegação serão as candidatas eleitas para a última fase do processo de “privatização” da Renfe Mercadorias.
Falando num encontro sobre transporte ferroviário de mercadorias promovido pelo “El Economista”, o director-geral da Renfe Mercadorias anunciou que a empresa já foi autorizada pela administração da casa-mãe a iniciar as negociações com três candidatos a tornarem-se o sócio industrial da operadora espanhola.
Joaquín del Moral nada adiantou sobre as empresas candidatas, mas fontes conhecedoras do processo falam em três companhias de navegação, todavia sem as nomear.
Curiosamente, em Junho passado, o director-geral da Renfe Mercadorias deu conta que entre os 30 candidatos ao proceso se encontravam três grandes companhias de navegação, além de três grandes operadores ferroviários europeus e um grande operador logístico, entre outros.
Acontece que entre os maiores armadores mundiais no transporte de contentores três já estão a operar no mercado espanhol de ferroviário de mercadorias., São os casos da MSC, com a portuguesa Medway, da CMA CGM, com a Continental Rail, e da COSCO, com a Logitren. De fora está apenas a Maersk.
A Renfe Mercadorias procura um ou mais sócios industriais para estabelecer joint-ventures a 50-50, com o objectivo de desenvolver o negócio logístico e a internacionalização.
Independentemente disso, a companhia pública manterá na sua esfera de competências reservada os tráfegos considerados sensíveis, como sejam o transporte de equipamentos militares ou de gás, que representam cerca de um terço do seu negócio actual.
Em todo o caso, o processo de negociação que agora se iniciará deverá ser longo, podendo prolongar-se até ao segundo semestre do próximo ano.
