A APAT critica a falta de planeamento atempado da distribuição das vacinas contra a Covid-19, mas reafirma a disponibilidade dos transitários para colaborarem.
Em comunicado, a APAT lembra que logo aquando da primeira vaga da pandemia chamou a atenção para o enorme desafio que seria transportar, armazenar, codificar, distribuir e entregar às entidades respetivas a nova vacina para a COVID-19.
E que nessa altura sugeriu a criação de um grupo de trabalho para estudar, planear e programar toda a complexa operação logística. Mas mas nada foi feito, critica. “E passaram sete meses”, sublinha.
Ainda assim, “a APAT está atenta e disponível para ser parceira na solução que venha a ser encontrada. Os nossos associados estão disponíveis para apoiar, trabalhar e colaborar naquilo que o Estado português entenda relevante”.
E os transitários “estão em todo o lado, em Portugal e em todo o mundo” e têm “experiência na logística internacional”, como ficou bem demonstrado aquando da primeira vaga, com os abastecimentos de EPI e ventiladores.
Na altura, vários foram os carregamentos que que ficaram retidos noutros países alegadamente por questões aduaneiras. Uma situação que, avisa a associação, poderá repetir-se, porque “o valor das vacinas ultrapassa em larga escala o valor daqueles equipamentos. É nosso entendimento que um mau planeamento retardará ainda mais e poderá redundar em eventuais problemas sérios e complicados nos países onde venham a fazer trânsito”.
“Enquanto País não estamos a ser capazes” de antecipar uma melhor saída da pandemia, lamenta a associação, “mas todos juntos, podemos ainda ajudar a desenhar o melhor fluxo logístico para o transporte, distribuição, armazenagem e colocação à disposição dos Portugueses das vacinas que vamos receber”.
Inteiramente de acordo com a APAT. Na verdade parece que plano de vacinação ainda está em ante- projeto (quando e em que moldes será aprovado?) ; ainda estará a nível de Direção Geral e já se anteveem sérias polémicas. Quanto à logística poderá ser deveras complicado, sobretudo se for feito “sobre o joelho” e, pior, por quem “não sabe da poda”.