Nos três primeiros meses do ano matricularam-se na União Europeia 57 828 pesados de mercadorias de +16 toneladas. Mais 22 mil, ou 65%, que no mesmo período do ano passado, divulgou hoje a ACEA.
Em Março, as vendas atingiram as 22 712 unidades, mais 58,6% que há um ano. A Grécia foi o único mercado no vermelho, e logo com uma quebra de 55%, com apenas 35 camiões matriculados.
Entre os principais mercados, a Alemanha avançou 44%, para as 5 969 matrículas, a França cresceu 73% para 3 648 e o Reino Unido subiu 48% até aos 3 041 registos.
Espanha também cresceu 48%, com 1 467 veículos novos de +16 toneladas matriculados, mas foi ultrapassada no ranking europeu pela Polónia, que “disparou” 180% até às 1 538 unidades.
Mas os polacos não estão sozinhos. As taxas de crescimento dos novos estados-membros superam largamente a média, chegando aos 694% na Letónia, aos 382% na Estónia, aos 202% na Eslováquia ou aos 180% na Hungria. E se é verdade que são (ainda) mercados pequenos, não é menos verdade que a maioria ultrapassou Portugal ou está em vias de consegui-lo.
O mercado português de camiões de +16 t cresceu em Março 33% até às 197 unidades.
No balanço do primeiro trimestre, as matrículas na União Europeia crescem 65%, sendo a Grécia o único país no vermelho (perde 53%).
Portugal avança 50% para as 713 unidades matriculadas (474 há um ano).
A Alemanha destaca-se como principal mercado, com um crescimento de 59% para os 14 577 veículos. A França é segunda no ranking, com 9 909 (mais 69%), à frente do Reino Unido, com 6 182 (mais 83%). Segue-se a Espanha, com 3 913 (mais 43%) e, previsivelmente (porquanto não há dados definitivos) a Itália, com 3 552 (mais 21%).
A Polónia, a crescer 140% para os 3 388 veículos, ultrapassou a Holanda e dá o mote para os mercados do Centro e Leste da Europa: Bulgária (+306%), Estónia (+295%), Letónia (+559%), Lituânia (+330%), Roménia (+174%), Eslováquia (+163%), Eslovénia (+166%).