Só Portugal, Irlanda e Grécia contrariaram, em Maio, a tendência de forte crescimento das vendas de pesados de mercadorias de mais de 16 toneladas na Europa, segundo os dados hoje divulgados pela ACEA.
Em todos os demais membros dos 27 a regra foi um crescimento homólogo de dois dígitos, chegando aos três dígitos em vários dos novos estados-membros e não só.
Entre os principais mercados, a Alemanha registou um crescimento de 49%, com 5 737 registos; a França avançou 87% para os 3 884; o Reino Unido somou 43% para os 1 989 e a Espanha progrediu 46% até aos 1 303.
Nada que se compare, pelo menos em termos relativos, com os resultados conseguidos pela Letónia (mais 563%), pela Estónia (mais 228%) ou pela Lituânia (mais 226%). A Polónia cresceu 114% e já valeu 1 283 matrículas, ameaçando cada vez mais o lugar de Espanha no ranking europeu.
No total, em Maio matricularam-se na União Europeia 21 463 pesados de mercadorias de +16 t, mais 63% que há um ano.
Em Portugal foram 178, menos 12%; na Irlanda contaram-se 51, menos 2%; e a Grécia ficou-se pelos 18, ou menos 66%.
Nos primeiros cinco meses do ano, as matrículas de pesados de mercadorias de +16 t superaram as 100 mil unidades (100 089), com um crescimento de 62%.
Em Portugal contabilizaram-se 1 137 (mais 39%), enquanto a Grécia é o único mercado em recessão, com uma quebra de 50% e apenas 134 unidades matriculadas.
Desde o início do ano, a Alemanha cresceu 50% (25 597 matrículas), a França 68% (17 253), o Reino Unido 72% (10 532), Espanha 42% (6 346), a Polónia 127% (5 884), a Holanda 43% (5 208).
Os dados da ACEA são ainda provisórios uma vez que desde Janeiro passado que Itália não disponibiliza os seus números de matrículas, optando a associação europeia por fazer uma estimativa para aquele país. A Itália representa entre 10% e 15% do mercado europeu de pesados de +16 toneladas.