No primeiro semestre, venderam-se em Portugal 835 pesados de mercadorias. Menos 841 que nos primeiros seis meses do ano passado.
A Renaul Trucks, que já era líder há um ano, reforçou a sua posição, agora com uma quota de mercado de 23,7%, correspondente a 198 veículos vendidos. Ainda assim, quebra 34,4% em termos homólogos.
A par da marca do losango, só a MAN e a Iveco perdem menos que o mercado, entre os principais players. A MAN cede 11,5%, com 131 matrículas, o que lhe garante para já o segundo lugar no ranking, praticamente com o dobro (15,7%) da quota de há um ano (8,8%). A Iveco é quinta e perde 28,6%, para 80 registos, tendo aumentado de 6,7% para 9,6% a sua fatia.
Na inversa, a DAF é a marca mais penalizada na primeira metade do ano, com uma perda acumulada de 74% e apenas 66 veículos vendidos (contra 254), que lhe conferem uma quota de mercado de 7,9% (15,2% há um ano).
A quase-hecatombe nas vendas atinge também a Volvo, com 107 matrículas (menos 53,3%) e 12,8% de quota (13,7% há um ano), a Mercedes, com 84 vendas (menos 67,3%) e 10,1% de quota (15,3%) e a Scania, com 79 registos (menos 63,1%) e 9,5% de quota (12,8%).
Em Junho, venderam 111 camiões, menos 42,2% que no período homólogo anterior. A Renault Trucks foi líder, com 30 vendas, seguida da Mercedes, com 20, mas a MAN destacou-se por ser a única a crescer, e logo 38,5%, para as 18 matrículas. A Volvo e a Iveco venderam 11 camiões cada, sendo que a marca italiana não perdeu nada face ao mês homólogo.
Ainda em Junho, venderam-se em Portugal dez autocarros, metade do realizado há um ano. Desde Janeiro, matricularam-se 164, uma quebra de 25% face aos 219 de há um ano. A Mercedes lidera o mercado, com 67 matrículas, seguida da MAN, com 31, da Volvo, com 17, e da Iveco, com 12.