Em Abril, matricularam-se em Portugal 90 camiões; há um ano haviam sido 345. Os números são da ACAP e mostram o impacto da pandemia.
Em Abril, as vendas de camiões caíra, 74%, em termos homólogos. Nenhuma das principais marcas se salvou, mas há casos paradigmáticos, como a Scania, agora com duas matrículas, contra 73 no mês homólogo de 2019, ou a Mercedes, que ficou a zeros depois de há um ano ter registado 42 viaturas.
A MAN foi, desta feita, a marca mais vendida, com 24 registos (menos 50%), seguida da Volvo com 21 (-53%), da Iveco com 19 (-24%) e da Renault com 11 (-79%).
No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, as 919 matrículas representam agora uma quebra de 42% face aos 1 569 registos do mesmo período do ano transacto.
Com todas as marcas no vermelho, em termos homólogos, a líder do mercado nacional é a Volvo, com 173 registos (-23%), à frente da MAN com 156 (-20%) e da Renault com 151 (-43%).
Seguem-se a Iveco com 109 matrículas (-18%), a Scania com 92 (-67%), a DAF com 84 (-24%) e a Mercedes com 80 (-66%).
Em alta apenas continua a Ford, com 17 camiões vendidos, mas a marca da oval não estava ainda no mercado por esta altura do ano passado.