Em Outubro matricularam-se na União Europeia 16 628 pesados de mercadorias de mais de 16 toneladas. Um aumento homólogo de quase 54%, puxado pelos principais mercados.
A Alemanha, de longe, e cada vez mais, o maior mercado europeu, deu o mote, com uma subida de 69% nas matrículas, para as 5 001 unidades de +16 t. A França, número dois no ranking, seguiu-a também aqui, com um salto de 46% para as 2 875 matrículas. O Reino Unido avançou 33% para os 1 026 registos. A Espanha pulou 49% para os 1 353. A Itália somou 27% e chegou aos 1 166.
Descontada a Hungria, de que a ACEA não divulgou os dados, e do Luxemburgo, que regrediu 16%, Portugal teve a pior performance entre os 27, com uma subida de matrículas de apenas 4,4% para os 166 veículos +16 t.
A associação europeia de construtores automóveis não avança explicações para o sucedido. Mas o facto é que um tão forte crescimento permitiu que, ao cabo de dez meses, o saldo acumulado em 2010 seja agora praticamente igual ao de há um ano: 135 792 matrículas agora; 137 787 em 2009.
A Alemanha já soma um ganho de 12%, com 39 598 matrículas. E a Espanha chega mesmo aos 18%, com 7 880 registos. Mas a França (22 285 veículos) ainda perde 10%, a Itália (10 479) cede 4% e o Reino Unido quebra 17% para as 14 370 viaturas.
Portugal ocupa sensivelmente o meio da tabela, entre ganhos e perdas, com perdas de mais de 16% e um registo de 1 799 pesados de mercadorias de +16 toneladas.