Uma paragem programada da DS Smith será a principal explicação para a quebra de 25% nas cargas movimentadas no porto de Viana do Castelo, no ano passado.
É o pior resultado em mais de uma década. O porto de Viana do Castelo movimentou no ano passado 307 mil toneladas, menos cerca de 100 mil toneladas, ou 25% que o realizado em 2023, de acordo com os dados disponibilizados pela APDL.
Questionada a propósito, fonte da administração portuária, justificou a forte quebra com a “paragem da DS Smith para manutenção da fábrica”, que assim “movimentou menos 50 mil toneladas de papel kraft, do que o previsto”.
E, de facto, a carga geral fraccionada, a primeira em Viana do Castelo, foi a mais castigada em 2023, com uma perda homóloga de 27% e um recuo para as 155 mil toneladas.
Mas não foi a única. Os granéis sólidos recuaram 22% para cerca das 125 mil toneladas, e até os granéis líquidos, com reduzida expressão, caíram 25% para 26 mil toneladas.
No ano passado, o porto de Castelo registou um movimento de 225 navios, que comparam com os 244 do ano anterior. A maioria foi de carga geral (115), destacando-se o crescimento, de um para 13, dos navios ro-ro.