A Vinci, dona da ANA Aeroportos, tem até 18 de Julho para cumprir as condições prévias à concessão da exploração dos aeroportos da Cabo Verde.
O contrato de concessão foi assinado a 18 de Julho do ano passado, mas prevê 21 condições precedentes que terão de ser cumpridas antes da passagem da gestão dos aeroportos de Cabo Verde para a Vinci. O prazo inicial para o cumprimento de tais condições era de seis meses, prorrogável duas vezes por três meses. A última prorrogação termina a 18 de Julho próximo.
Apesar do aparente atraso, o vice-primeiro ministro de Cabo Verde garante que “o trabalho está a andar bem” e que o arranque da nova concessionária far-se-á no segundo semestre do ano corrente, como inicialmente previsto.
A Vinci ganhou a concessão dos quatro aeroportos internacionais e três aeródromos de Cabo Verde por ajuste directo. A ANA Aeroportos detém 30% da Cabo Verde Airports, a empresa criada para assumir a concessão por um prazo de 40 anos.
Pela concessão, o Estado cabo-verdiano vai receber 80 milhões de euros e a operadora terá ainda de pagar anualmente uma percentagem das receitas brutas, de 2,5% nos primeiros 20 anos, subindo para até 7% nos últimos 10 anos.
Ao longo dos 40 anos, a concessionária compromete-se a investir 928 milhões de euros.