Um consórcio liderado pela Vinci, dona da ANA, venceu o concurso para a concessão do aeroporto da capital chilena.
Com esta vitória o grupo francês alarga o seu processo de internacionalização a uma nova geografia. A Vinci detém alguns aeroportos secundários em França, além de dois aeroportos no Cambodja (incluindo o da capital) e, claro, a ANA.
A Vinci Airports atingiu no ano passado um volume de negócios de 717 milhões de euros (mais 10,3% em termos homólogos), contabilizando 46,8 milhões de passageiros, dos quais 18,1 milhões só em Lisboa.
Dada a preponderância da ANA no portfolio de negócios aeroportuários da Vinci, o grupo francês sempre tem assumido que o know-how português será usado na internacionalização do grupo. E, de facto, técnicos lusos terão estado envolvidos na elaboração da proposta para Santiago do Chile. Apesar de o consórcio integrar também, por exemplo, a Aeroports de Paris.
Entre os derrotados pelo consórcio da Vinci estarão, entre outros, o Aeroporto de Zurique, a Ferrovial ou a OHL.