A indústria naval (onde avulta a West Sea) já representa 40% das receitas operacionais e 69% das encomendas do grupo Martifer. E o objectivo é continuar a crescer.
No primeiro semestre de 2023, a West Sea (e, em menor escala, a Navalria) alcançou um volume de receitas operacionais de 50,9 milhões de euros, ou 40% dos 126,5 milhões de euros registados pelo grupo Martifer, anunciou a holding, num comunicado à CMIVM.
Entre as intervenções realizadas, destacam-se 19 operações de reparação naval, entre elas as dos navios Raquel S e Ferdinanda S, ambos da GS Lines (Grupo Sousa).
No final do semestre, a carteira de encomendas ascendia a 484 milhões de euros (69% dos 703 milhões do grupo), com realce para os contratos de construção de seis navios patrulha oceânicos (avaliados em 300 milhões de euros), um navio de cruzeiro de luxo para a japonesa Ryobi e um, mais um, o quinto navio de exploração polar para a Mystic Cruises.
Nos planos de expansão avulta a construção da nova doca da West Sea, em Viana do Castelo, num investimento de 11 milhões de euros, que permitirá receber navios de maiores dimensões. O objectivo assumido é posicionar a empresa “como um dos mais importantes estaleiros da Europa nesta área e tornar as actividades de reparação e construção naval cada vez mais equilibradas no peso relativo do volume de negócios”, refere o comunicado ao mercado.