A Yilport Holding, que controla os terminais da Tertir, cresceu 5% no ano passado e atingiu os 3,93 milhões de TEU. O TCL, de Leixões, é o segundo maior terminal do portfolio e o primeiro no import/export.
Um ano de “sucesso fenomenal” é como a Yilport Holding, a holding do grupo Yildirim para o sector portuário, classifica 2016 na hora de apresentar os resultados do exercício. Um êxito para o qual muito contribuiu a compra dos activos da Tertir à Mota-Engil, que permitiram ao grupo turco dar um salto em número de terminais, movimentos e presença geográfica.
Em termos globais, a Yilport movimentou 3,93 milhões de TEU. O maior contribut0 foi dado pelo terminal de Malta Freeport, onde os turcos detêm uma posição de 50%, e que contou 1,55 milhões de TEU. O terminal de Gebze, o maior da Yilport na Turquia, atingiu os 400 mil TEU.
TCL e Sadoport em destaque
Na apresentação dos resultados, os terminais do TCL e da Sadoport merecem referência individualizada, ainda que não muito correcta… O comunicado da holding localiza o TCL no porto de Lisboa e atribui-lhe um movimento de 620 mil TEU (mais 1%, é dito), quando a concessionária do terminal de contentores de Leixões contou mais de 658 mil TEU (um crescimento homólogo de 5,6%).
No caso da Sadoport, merece referência o crescimento de 5% do terminal do porto de Setúbal para a casa dos 120 mil TEU.
15.º lugar no ranking mundial
Muito por causa da aquisição da Tertir, a Yilport saltou para o 15.º lugar do ranking mundial de operadores de terminais de contetores elaborado pela Drewry, refere a holding.
O grupo turco integrava no seu portfolio, no final de 2016, 20 terminais marítimos e seis terminais terrestres. Sendo que só a Tertir contribuiu com dez terminais, em Portugal, Espanha e no Peru.
Em termos de capacidade instalada, os terminais da Yilport somavam mais de dez milhões de TEU, 22 milhões de toneladas de carga geral e granéis sólidos, 2,15 milhões de metros cúbicos de granéis líquidos e 850 mil unidades de carga ro-ro.
