O Grupo Yilport e o sindicato dos estivadores rubricaram um acordo a dez anos, que põe termo a quase uma década de conflito laboral no porto de Lisboa.
O Acordo Colectivo, que terá sido assinado já no passado 17 de Dezembro, só hoje foi anunciado, em comunicado, pelo Grupo Yilport, que o rubricou a par do Sindicato Nacional dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego, Conferentes Marítimos e Outros.
“Este acordo, com validade de 10 anos, representa um compromisso de paz social e de cooperação no sector
portuário, marcando o fim de uma greve e de agitação social que há vários anos impactava negativamente
o desenvolvimento do Porto de Lisboa”, refere o comunicado.
No âmbito do entendimento alcançado, “um contingente significativo de ex-trabalhadores da A-ETPL” (a empresa de gestão de mão-de-obra portuária declarada insolvente em 2020) será integrado nos quadros da Porlis, empresa controlada pela Yilport.
“O entendimento alcançado permitiu também colocar um ponto final num longo conflito judicial, consolidando relações construtivas entre todas as partes envolvidas”, é dito, no que se assume ser uma referência à contestação judicial da insolvência da A-ETPL pelo sindicato.
No comunicado o Grupo Yilport “destaca e assinala a postura colaborativa do Sindicato dos Estivadores, cuja visão de futuro foi crucial para a assinatura deste acordo” e sustenta que o “fim da greve e a consolidação da paz social no Porto de Lisboa impulsionam novas perspectivas de crescimento para o sector portuário e para a economia nacional”.
O Grupo Yilport controla no porto de Lisboa a Liscont, Sotagus, Multiterminal e Porlis.
Maravilhoso, espectacular. Só não referem é que essas pessoas que assinaram dos 150 despedidos, abdicaram dos seus direitos todos desde 2020 quando foram despedidos e nunca poderão dizer ao filhos que lutaram. Foram simplesmente submissos a um patrão que em 2020 meteu 150 na rua.