A Yilport Holding já contratou a compra de eRTG para os terminais de Leixões e da Liscont e prepara-se para fazer o mesmo com STS.
2020 será um ano de crescimento orgânico da Yilport, de acordo com a visão do novo CEO, Robert Yildirim, o dono do grupo com o mesmo nome, que substituiu Christian Blauer na liderança da holding portuária.
Para os terminais portugueses, os planos do grupo turco passam por dar sequência aos investimentos na expansão da capacidade de movimentação de contentores, no âmbito dos acordos de renegociação das concessões do TCL, em Leixões, e da Liscont, em Lisboa.
De acordo com o comunicado hoje difundido pela holding, já foram contratados com a Konecranes seis eRTG para o terminal nortenho e outros tantos para o da capital. As entregas estão previstas para a primeira metade de 2021.
Além disso, estará para breve a assinatura do contrato com a japonesa Mitsui E&S para a compra de quatro pórticos de cais (STS) com um alcance de 22 filas de contentores. Deverão ser entregues no primeiro trimestre de 2022.
No âmbito da renegociação dos contratos de concessão dos terminais de contentores de Leixões e Lisboa, a Yilport comprometeu-se a investir cerca de 43 milhões de euros a Norte 122 milhões a Sul, contra o prolongamento dos prazos de exploração daquelas infra-estruturas.
De nada servem os novos equipamentos se não se resolver o problema estrutural que é falta de calado e para isso é preciso fazer a dragagem como em Leixões e Setúbal até no mínimo à quota de – 15 metros, urgentíssimo