A ZIM fechou 2023 com prejuízos e admite voltar a perder dinheiro em 2024, apesar das melhorias esperadas na rendibilidade das operações.,
A israelita ZIM fechou o exercício de 2023 com um resultado líquido negativo de 2,7 mil milhões de dólares, em contraste com os lucros de 4,6 mil milhões do ano anterior.
As receitas caíram der 12,6 mil milhões para 5,2 mil milhões de dólares, sobretudo à conta da depreciação dos fretes, que se fixaram nos 1 203 dólares/TEU em média, longe dos 3 240 dólares/TEU do exercício anterior. Os volumes transportados mantiveram-se praticamente estáveis, na casa dos 3,3 milhões de TEU.
O EBITDA ajustado ficou-se nos mil milhões de dólares (7,5 mil milhões anteriormente), com uma margem de 20% (60%, idem).
O EBIT ajustado foi negativo em 422 milhões de dólares (positivo em seis mil milhões no ano anterior), com a margem a ser negativa em 8%, depois de ter sido positiva em 49% em 2022.
Para o exercício corrente, a ZIM prevê agora atingir um EBITDA ajustado entre os 850 e os 1,45 mil milhões de dólares, e um EBIT ajustado entre os 300 milhões de dólares negativos e os 300 milhões positivos.
Para a melhoria das contas, a companhia israelita conta muito com a renovação da frota, tendo já recebido 24 dos 46 navios encomendados e esperando os restantes até ao final do corrente.
“O nosso custo por TEU está a diminuir e prevemos melhorias adicionais à medida que as 22 novas construções pendentes sejam entregues durante o restante do ano”, sublinhou Eli Glickman, presidente e CEO da ZIM.