Em 75 anos de história, nunca a Zim lucrou tanto como em 2020, apesar da pandemia. Mas 2021 poderá ser ainda melhor, antecipa a companhia israelita.
No ano passado, a Zim alcançou um resultado líquido de 524 milhões de dólares, que compara com as perdas de 13 milhões registadas em 2019.
Os volumes transportados cresceram 1% apenas, para 2,84 milhões de TEU, mas o frete médio subiu de 1 009 para 1 229 dólares/TEU. Daí, o volume de receitas aumentou 21%, até ais 3,99 mil milhões de dólares.
Com as receitas em alta e os custos em baixa, a Zim alcançou uma margem operacional de 25,9% (11,7% no exercício anterior), com o EBITDA ajustado a disparar 168% para 1,04 mil milhões de dólares.
Determinante para o resultado histórico foi, também no caso da Zim, o quarto trimestre, com 799 mil TEU transportados (mais 100 mil que no período homólogo anterior), a uma tarifa média de 1 518 dólares/TEU. A margem operacional atingiu os 39% e os lucros tocaram os 366 milhões de dólares.
Mas os bons resultados não se deverão ficar por aqui. A companhia israelita antecipa para o ano corrente um EBITDA entre 1,4 e 1,6 mil milhões de dólares.
O ano passado ficou ainda marcado pela estreia da Zim na Bolsa de Nova Iorque e pelo contrato para uma dezena de navios dual fuel a GNL de 15 mil TEU, para serem alinhados no Ásia – US East Coast.