A ZIM registou, de Abril a Junho, um lucro líquido de 25,3 milhões de dólares, 394% acima dos 5,1 milhões do período homólogo e o maior lucro líquido trimestral desde 2010.
As receitas totais da ZIM no período em análise foram de 795,1 milhões de dólares, 4,7% menos face aos 834,3 milhões do segundo trimestre de 2019. Também os volumes transportados caíram, com os 641 mil TEU registados de Abril a Junho a ficarem 12,3% abaixo dos 731 mil TEU do segundo trimestre de 2019.
A boa notícia veio dos preços médios dos fretes, que foram, no segundo trimestre de 2020, superiores em 7,9% aos do período homólogo, passado de 993 dólares/TEU para 1 071 dólares/TEU.
Comentando o trimestre, a ZIM indica que, perante um “ambiente de negócios desafiador e sem precedentes” devido à pandemia mundial de Covid-19, “continuou a expandir a rede global ao dispor dos clientes e a melhorar o seu desempenho comercial e financeiro, resultando em sólidos” resultados financeiros e operacionais.
“No segundo trimestre de 2020, obtivemos os nossos melhores resultados numa década, que acreditamos serem resultado da nossa estratégia geral. Combinado com a nossa visão e valores, e com as capacidades únicas das nossas pessoas, [a estratégia] produziu esses resultados excelentes e encorajadores. A queda nas taxas de fretamento e combustível, assim como os preços médios dos fretes, também teve impacto positivo nos resultados. No entanto, é importante observar que essa conquista foi alcançada enquanto enfrentávamos os desafios extraordinários em curso apresentados pela pandemia global”, indica, no relatório trimestral, Eli Glickman, presidente e CEO da ZIM.