Em 2021, a ZIM multiplicou por 2,5 as receitas, por nove os resultados líquidos e por seis o EBITDA ajustado. O frete médio por TEU mais do que duplicou.
No ano em que se estreou na Bolsa Nova Iorque, dificilmente a ZIM poderia ter apresentado melhores resultados, com os principais números em máximos absolutos.
Em 2021, a ZIM alcançou um volume de receitas de 10,7 mil milhões de dólares, que compara com os 3,99 mil milhões do exercício anterior. Para isso contribuiu o aumento dos volumes transportados (3,5 milhões de TEU contra 2.8 milhões) e o aumento do frete médio, de 1 229 dólares/TEU para 2 786 dólares/TEU.
No final do exercício, a ZIM realizou um resultado líquido de 4,6 mil milhões de dólares, muito acima dos 524 milhões de 2020. O EBITDA ajustado chegou aos 6,6 mil milhões de dólares (mil milhões em 2020), com a margem a atingir os 61,5%.
Ao longo de 2021, a ZIM contratou 36 navios novos, todos em regime de afretamento: dez de 15 mil TEU, 18 de 7 000 TEU e oito de 5 300 TEU. Todos, menos os últimos, com motorização dual-fuel a GNL. Todos com entregas previstas para 2023 e 2024.
Se 2021 foi excepcional, 2022 poderá ser ainda melhor. A ZIM prevê para o ano em curso atingir um EBITDA ajustado de 7,1-7,5 mil milhões de dólares.