A ZIM perdeu 337 milhões de dólares no primeiro semestre, valor que contrasta os ganhos de três mil milhões de dólares há um ano.
Na primeira metade do ano corrente, a ZIM até transportou 1,6 milhões de TEU (1,7 milhões no período homólogo de 2022), mas sofreu com a quebra abrupta das tarifas, de 3 722 dólares para 1 286 dólares/TEU.
Em consequência, as receitas afundaram para 2,7 mil milhões de dólares (contra 7,1 mil milhões), o EBIT ajustado passou de quatro mil milhões para 160 milhões de dólares negativos (margem negativa de 6%, depois de há um ano ter sido sido positiva em 56%) e o EBITDA ajustado caiu de 4,6 mil milhões para 648 milhões (margem de 24%, contra 65%).
Só no segundo trimestre, a companhia israelita teve um resultado líquido negativo de 213 milhões de dólares. Os volumes transportados até cresceram marginalmente, mas as receitas caíram 62%.
Para o final do exercício a ZIM mantém as previsões de um EBITDA ajustado de 1,2/1,6 mil milhões de dólares e d um EBIT ajustado de -500/+100 milhões de dólares.
Já a olhar para 2024, Eli Glickman, presidente e CEO da companhia, citado em comunicado, disse-se confiante relativamente à optimização de custos, com a entrada em operação dos novos navios, incluindo 28 alimentados a GNL.