A ZIM alcançou resultados recorde no primeiro trimestre e reviu em alta a previsão de ganhos para o final do exercício.
Nunca a ZIM ganhou tanto num trimestre como entre Janeiro e Março deste ano, resultado de uma estratégia de aposta em mercados (e-commerce, por exemplo) e geografias (trans-Pacífico, intra-Ásia,…) de elevado potencial.
Os números falam por si. As receitas mais do que duplicaram (+113%) para 3,7 mil milhões de dólares, o EBITDA e o EBIT mais do que triplicaram, para 2,5 e 2,2 mil milhões de dólares, respectivamente, e o resultado líquido ficou perto (+190%), nos 1,7 mil milhões de dólares.
A ajudar à festa dos resultados, os volumes movimentados cresceram, e logo 5%, num mercado praticamente estagnado ou mesmo em baixa por causa do congestionamento dos portos e não só. E a receita média por TEU praticamente duplicou, de 1 925 dólares/TEU há um ano, para 3 848 dólares/TEU agora.
A título de curiosidade, recorde-se que no período homólogo de 2021, a receita média por TEU na ZIM já tinha subida 76% para os tais 1 925 dólares.
Outra curiosidade: a receita média por TEU da ZIM no primeiro trimestre superou largamente a alcança pela Maersk (2 726 dólares), a COSCO (2 873 dólares) ou a Hapag-Lloyd (2 774 dólares).
Animados pelos resultados do trimestre, e com boas expectativas para o resto do exercício, os responsáveis da companhia israelita já reviram em alta as estimativas para o final do ano. O EBITDA deverá agora situar-se entre os 7,8 e os 8,2 mil milhões de dólares (7,1-7,5 mil milões previstos ainda no início de Março) e o EBIT entre os 6,3 e os 6,7 mil milhões de dólares.